A convite da Bancada do NOVO – RS, Tafner defende a Nova Previdência na ALRS

7 de maio de 2019

O economista Paulo Tafner participou, nesta segunda-feira (06/05), de reunião temática da Comissão Especial para debater a Previdência Pública. O encontro foi realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa e contou com a presença do deputado estadual Fábio Ostermann (NOVO – RS).

 

A convite da Bancada do NOVO, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerado um dos maiores especialistas do país em previdência, apresentou dados que justificam sua posição em defesa da reforma. Segundo ele, o déficit do sistema previdenciário cresceu 78% em quatro anos: a dívida saltou de R$ 126 bilhões, em 2015, para R$ 225 bilhões, neste ano.

 

Um dos autores do livro “Reforma da previdência: por que o Brasil não pode esperar?”, Tafner destacou que o Governo Federal gasta mais da metade dos seus recursos com aposentados. Contudo, a maioria deles é mal remunerada. Enquanto dois terços dos beneficiários recebem menos do que um salário mínimo por mês, apenas 10% recebem acima de R$ 3 mil mensais.

 

“Nosso sistema, além de caro, é injusto. Nossas regras são mais rigorosas com os mais pobres e beneficiam os mais ricos. A empregada doméstica se aposenta pelo menos oito anos depois de sua patroa. O pedreiro se aposenta 10 anos mais tarde do que o empreiteiro”, criticou.

 

Tafner apresentou, ainda, um panorama das alterações demográficas da população brasileira para ressaltar a necessidade de ampliar a arrecadação do sistema previdenciário. Em 1980, o Brasil tinha 66 milhões de adultos e 7 milhões de idosos: uma proporção de 9 pessoas em idade ativa para cada inativo. Hoje, são 138 milhões de adultos e 29 milhões de idosos: uma relação de 4,7 ativos por inativo. Conforme o economista, a projeção indica que o Brasil terá, em 2060, 116 milhões de adultos e 74 milhões de idosos: uma proporção de 1,6 ativos por inativo.

 

O Brasil precisa de uma previdência mais justa e sustentável, que corte privilégios e não pese tanto no bolso da população, especialmente dos mais pobres.

 

#NovaPrevidência conta com o apoio do NOVO.

 

 

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