O deputado estadual Leo Siqueira (NOVO-SP) busca frear mais um gasto absurdo da prefeitura de São Paulo sob o governo Ricardo Nunes: desta vez, a gestão municipal está desrespeitando o dinheiro do paulista com despesas irregulares de Réveillon.
Nesta quarta-feira (10), o parlamentar do NOVO protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Município (TCM-SP).
Leo pede a investigação da “manobra orçamentária grotesca” de Nunes para bancar o Mega Réveillon 2026 com dinheiro que simplesmente não existia na peça orçamentária aprovada.
A prefeitura fez o seguinte truque contábil:
– Não reservou um centavo específico para a virada do ano no orçamento de 2026;
– Em cima da hora, abriu créditos suplementares milionários e jogou tudo na rubrica genérica de “Programação de Atividades Culturais”;
– Com o dinheiro “criado” do nada, contratou por dispensa de licitação empresas e serviços sem concorrência.
Leo reforçou sua postura de fiscalização: “Se tem manobra com dinheiro do povo, eu falo. Se tentam maquiar, eu exponho. E dessa vez não vai ser diferente”.
Os números que já apareceram são de cair o queixo:
– R$ 14 milhões para a SPTURIS organizar a festa;
– R$ 2,96 milhões para a FGV (Fundação Getúlio Vargas) fazer um “estudo de impacto”, contratado depois da decisão de gastar, como se fosse carimbo acadêmico pago para justificar o injustificável;
– R$ 5,8 milhões só em cachês de artistas, contratos ainda sem publicação no Diário Oficial.
Leonardo Siqueira foi cirúrgico na representação: o estudo da FGV deveria ter vindo antes de qualquer decisão política, nunca depois, para servir de álibi técnico.
Pior: contratar uma fundação renomada para entregar laudo sob encomenda é transformar ciência em assessoria de luxo paga com dinheiro público.
A representação pede que o TCM-SP:
– Suspenda imediatamente os pagamentos;
– Anule o contrato com a FGV por inversão lógica e comprometimento de isenção;
– Apure violação dos princípios da moralidade, planejamento e impessoalidade;
– Responsabilize gestores e envie o caso ao MP e à Câmara se confirmar gestão temerária.
Com Leo Siqueira na linha de frente outra vez, São Paulo inteira vai descobrir quanto realmente custa a festa, paga pelo cidadão, de Réveillon de Ricardo Nunes,