Curitiba diz nunca mais ao comunismo. Neste sábado, o vereador Rodrigo Marcial (NOVO) queimou publicamente a bandeira da União Soviética em ato de repúdio ao Holodomor: o genocídio deliberado que matou de 4 a 7 milhões de ucranianos entre 1932 e 1933 por ordem de Stalin.
Não foi seca. Não foi erro. Foi extermínio planejado: confisco total de alimentos, fronteiras fechadas, famílias rurais perseguidas até a morte por fome.
“Holodomor não foi acidente. Foi um projeto de extermínio pela fome para quebrar a resistência ucraniana. Primeiro proibiram de falar. Depois proibiram de discordar. Por fim, proibiram de comer. A censura sempre é o primeiro passo da tirania”, denunciou Marcial.
O ato ganhou peso pessoal: a esposa e a filha do vereador são descendentes diretas de sobreviventes que fugiram do terror soviético e reconstruíram a vida no Paraná.
“O comunismo tentou apagar um povo inteiro. Aqui no Paraná essa história vive nas famílias que vieram com uma mão na frente e outra atrás, mas com a alma livre. Hoje eu queimo essa bandeira em nome delas e de milhões que nunca tiveram voz”, cravou.
Marcial fez questão de ligar o passado ao presente: “Lá esconderam os corpos. Aqui tentam esconder as palavras. O Dossiê Moraes que protocolei mostra exatamente isso: monitoramento ilegal, censura, perseguição. Quem esquece o Holodomor está condenado a repetir seus primeiros passos”.
“Quem não enfrenta o passado não tem coragem de proteger o futuro. Ideologias totalitárias não podem voltar a ganhar espaço no Brasil. Jamais”, concluiu.
“Eles tentaram apagar um povo, mas acenderam uma chama que nunca será extinta. A nossa memória é mais forte que o terror.”
Rodrigo Marcial e o NOVO mostram: em Curitiba, a bandeira vermelha queima, a liberdade resiste e o Holodomor nunca será esquecido.