STF: o Que Está Ruim Sempre Pode Piorar 

15 de outubro de 2025

A pior indicação de Lula para o STF é sempre a próxima. Ao longo de seus três mandatos, o petista teve critérios claros todas as vezes em que escolheu um nome para a mais alta corte do país: intimidade e subserviência. Foi assim que ele nomeou um advogado do PT (Toffoli), um ex-ministro (Dino) e um advogado pessoal (Zanin) para três vagas. E, se nada for feito, vem coisa pior.

Os nomes mais cotados para a vaga já provaram sua adequação para o perfil que Lula gosta. Jorge Messias, o “Bessias”, serviu de office-boy de Dilma, em 2016, na tentativa petista de obstruir a justiça e impedir a prisão de Lula. O outro, ainda pior, é Rogério Fraveto, juiz que foi filiado ao PT durante quase 20 anos e mandou soltar Lula em 2018 durante um plantão judicial, sem qualquer respaldo legal para tal medida. Os favoritos de Lula são sempre os que lhe prestam favores.

A aliança entre governo e STF é o grande risco para a democracia brasileira, pois a atende a um projeto de poder que quer se perpetuar mediante a eliminação dos adversários. Neste terceiro mandato de Lula, a Suprema Corte já lhe prestou serviços muito valiosos. Promove uma implacável perseguição a nomes da direita nacional, garante a impunidade de nomes envolvidos na Lava Jato mediante anulação de condenações, permite que contorne a Lei das Estatais e, até, dá suporte para a arrecadação do governo ao se intrometer pela manutenção no aumento de impostos. O indicado de Lula servirá a este papel subalterno e perigoso.

Há alguns anos, o STF não conhece limites para a sua atuação. Interfere no Legislativo como bem entende, prende inocentes e solta culpados, cria e sustenta inquéritos ilegais por anos, manda recados por bocas alugadas na imprensa quando se sente ameaçado, vive de rapapés e convescotes com gente poderosa e influente. A lista de maldades só cresce. Formado majoritariamente por indicados de Lula e Dilma, o resultado não poderia ser outro.

O Senado precisa reagir e rejeitar todos os nomes que foram citados como favoritos à vaga nos últimos dias. Nenhum deles trabalhará pelo país, mas pelos interesses de Lula e da esquerda ao longo das próximas décadas. Esta é a grande oportunidade para a Casa Alta retomar o protagonismo, mostrar força e refrear o crescente ímpeto autoritário do consórcio entre Executivo e Judiciário. Queremos que a vaga fique aberta até 2026 e seja decidida pelo próximo presidente.

É nosso papel trabalhar para, no próximo ano, elegermos representantes comprometidos com o país, com a liberdade e com a independência entre os poderes. É preciso dar um basta aos abusos do Judiciário.

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