
Invasões de propriedade privada, depredação, incitação à violência, desobediência, calúnia, difamação e até um ataque ao Hino Nacional. O currículo do próximo ministro do governo federal dá um match perfeito com o bando que brinca de administrar o país. Lula decidiu indicar Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência, confirmando a tese de que o petista, quando está à beira do abismo, resolve sempre dar um passo adiante.
O ministério de Lula nunca foi exemplo de técnica, competência ou moralidade. O assédio, por exemplo, é marca registrada deste governo. Nada menos que dois ministros caíram por assédio sexual e moral, respectivamente: Silvio Almeida e Cida Gonçalves. O mais surreal é que Almeida era ministro dos… Direitos Humanos! e caiu por denúncia de outra ministra, sua alegada vítima, Anielle Franco. Outras acusações vieram depois.
A corrupção é outro calcanhar de Aquiles de Lula e seus amigos. O escândalo do INSS é um dos maiores casos de desvio de dinheiro da história brasileira e é especialmente grave, pois trata-se de roubo de aposentados para abastecer o caixa de sindicatos, associações e ONGs ligadas ao PT. Um assalto sistemático e bilionário intensificado sob as barbas de Lula e Carlos Lupi, e que foi o motivo da queda do ministro do Trabalho. Mas não foi só Lupi que perdeu o emprego por conta de falcatruas. Juscelino Filho, ministro das Comunicações, caiu após denúncia da PGR contra ele por desvio de emendas parlamentares.
Neste cenário de ruindades, Lula não teve dúvidas: resolveu radicalizar o que já era péssimo. Boulos é a pessoa certa para tornar tudo muito pior do que já está. Em seu novo cargo, ficará responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais. Os brasileiros sabem como é a relação do petismo com esses “movimentos”. São nada mais que um braço do PT que recebe dinheiro público e atua de forma reiteradamente ilegal contra adversários políticos. O Movimento dos Trabalhadores sem Teto, do próprio Boulos, e o Movimento dos Sem Terra são apenas dois dos inúmeros grupos que apostam na baderna e na instabilidade institucional. Mas, como são da extrema-esquerda, nunca são punidos por seus crimes.
Quem torce pelo Brasil jamais espera que um sujeito desse tipo ocupe um cargo tão relevante quanto o de ministro de Estado. A indicação é sintomática de um governo incapaz de dialogar com a sociedade, governando cada vez mais para a extrema-esquerda e apostando na radicalização do discurso. O brasileiro que não gosta de ter sua casa invadida, sua propriedade confiscada, e seus impostos alimentando parasitas amigos do poder deve repudiar esse ministro e esse governo.