Governo Lula Restringe Benefícios do INSS Ilegalmente: Bancada do NOVO Aciona TCU

Os congressistas do NOVO entraram com uma ação para impedir a restrição de benefícios do INSS pelo governo Lula. Da esquerda para direita: Ricardo Salles, Adriana Ventura, Marcel van Hattem, Gilson Marques, Luiz Lima e Eduardo Girão (créditos: reprodução).
Os congressistas do NOVO entraram com uma ação para impedir a restrição de benefícios do INSS pelo governo Lula. Da esquerda para direita: Ricardo Salles, Adriana Ventura, Marcel van Hattem, Gilson Marques, Luiz Lima e Eduardo Girão (créditos: reprodução).
03 de julho de 2025

O governo Lula está restringindo ilegalmente a concessão de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), atingindo os mais pobres, como uma forma de cortar gastos: para barrar este absurdo, o NOVO enviou uma ação ao TCU (Tribunal de Contas da União).

A bancada do NOVO protocolou a representação na Corte nesta segunda-feira (30).

No documento, o partido destaca que o governo federal está orientando o INSS a priorizar medidas de revisão de benefício e ações de pente-fino ao invés de analisar novos pedidos de concessão de benefícios. Por exemplo, aposentadorias, pensões, etc.

Ou seja, a gestão Lula está tirando dinheiro dos que mais precisam para arcar com os gastos federais, que só aumentam.

Essa orientação ao órgão previdenciário começou a ocorrer a partir do segundo semestre de 2024. Nessa época, o déficit do INSS passou a marca de R$ 299 bilhões no acumulo anual.

Assinam a representação os seis congressistas do NOVO: os deputados Gilson Marques (SC), Adriana Ventura (SP), Luiz Lima (RJ), Marcel van Hattem (RS),  Ricardo Salles (SP) e o senador Eduardo Girão (CE).

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Enquanto aumenta cargos e gastos, governo Lula restringe benefícios do INSS de quem mais precisa

A deputada Adriana Ventura destaca que o governo não se importa em cortar despesas dos privilégios da casta política e da elite do funcionalismo. Isso fica evidente com os enormes gastos com viagens internacionais, que bateram recorde histórico no começo deste ano.

“O governo está utilizando artifícios administrativos para barrar o acesso de milhões de brasileiros a direitos assegurados por lei. Tudo isso enquanto gasta com benefícios para a primeira-dama e distribui cargos a apadrinhados”, crava.

A parlamentar paulista aponta que o governo conduz medidas de corte de gastos apenas às custas da população de baixa renda, aqueles que mais precisam dos auxílios do INSS.

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Fundamentação e pedidos de responsabilização da ação do NOVO

Os congressistas do NOVO apontam que a tática do governo viola o artigo 41-A da Lei nº 8.213/1991. Essa norma determina um prazo de no máximo 45 dias para o envio de benefícios depois da conclusão da análise documental.

Além disso, os parlamentares se fundamentam na decisão recente do STF no Recurso Extraordinário nº 1.171.152/SC, que estabeleceu prazos obrigatórios para diferentes categorias de benefícios.

Eles também mencionam o Acórdão nº 2150/2023, do próprio Tribunal de Contas, que determinou medidas para uma melhor gestão da fila do INSS.

Na representação, o NOVO pede uma cautelar emergencial para barrar a priorização das revisões e retomar a avaliação das ações na fila de espera. O que está em conformidade com a decisão do TCU.

Por fim, a bancada pede a responsabilização dos gestores que se envolveram nas medidas ilegais de restrição de benefícios do INSS e a entrega dos recursos que deixaram de ser pagos.

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