
Vitória maiúscula da nação brasileira: a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que suspende o decreto do governo Lula de aumento do IOF. A bancada do NOVO votou integralmente para derrubar o aumento de imposto.
Nesta quarta-feira (25), os deputados aprovaram o PDL 214/2025 de forma unânime. Foram 383 votos a favor e apenas 98 contra o projeto. O regime de urgência do PDL foi aprovado, novamente com apoio do NOVO, na semana passada, garantindo sua aprovação rápida.
Todos os deputados do NOVO, Gilson Marques (SC), Adriana Ventura (SP), Luiz Lima (RJ), Marcel van Hattem (RS) e Ricardo Salles (SP), votaram a favor da derrubada do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
A posição dos nossos parlamentares reforça a luta intransigente do Partido Novo contra o aumento de impostos.
Logo após a votação dos deputados, o Senado também aprovou a derrubada por votação simbólica. Agora cabe ao presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (UB-AP), promulgar o PDL. Pela natureza do projeto, ele não passará pelo crivo do presidente da república.
Desde 1992, um decreto do poder executivo não sofreu suspensão dessa forma. Nem Dilma, nem Fernando Henrique e nem Bolsonaro tiveram uma derrota nessas condições.
A mensagem é clara: o governo Lula está fraco e só governa porque tem o STF jogando a seu favor.
“Vencemos! O povo brasileiro não merece pagar mais esse imposto! Vitória do povo, vitória do Brasil”, comemorou Luiz Lima pelas redes sociais.
A rapidez do trâmite foi criticada pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), que se mostra cada vez mais inapta para a função. Mais um retrato do isolamento do governo petista.
Tentando adiar a votação, os governistas enviaram pedidos de protelação da discussão e da votação. Porém, todos os foram descartados com mais de 350 votos.
Primeiramente, o aumento do IOF, realizado por meio de decreto do governo Lula, é mais uma tentativa de criar novas fontes de receita para conter o déficit fiscal.
O governo não reconhece uma realidade muito simples: o brasileiro já paga muito imposto e recebe péssimos serviços públicos.
Ou seja: não é momento de aumentar impostos, mas de cortar gastos da gigantesca máquina pública brasileira. Essa, diga-se de passagem, só aumenta no atual desgoverno petista.
O aumento do IOF tornaria a aquisição de crédito ainda mais difícil, especialmente para pessoas de baixa renda.
Isso também tornaria tudo mais caro, porque o reajuste incide sobre operações como empréstimos, financiamentos e cartão de crédito. O que reduz o poder de compra e aumenta o custo de bens e serviços financiados, como carros e eletrodomésticos.
Além disso, há um impacto em cascata na cadeia produtiva. Afinal, as empresas pagarão mais por insumos financiados, o que eleva o custo de produção, que é repassado para o consumidor.
Por fim, aumentar impostos com objetivo arrecadatório por decreto é totalmente inconstitucional. Esse tipo de medida precisa ser discutido pelo Congresso antes de entrar em vigor.
Comentando a derrota petista, Marcel van Hattem destacou que apenas três deputados do PSB, partido da base governista, votaram contra o PDL.
“Essa MP do aumento do IOF é uma excrescência. É ilegal e inconstitucional, porque usurpa uma competência do legislativo”, destacou o deputado do NOVO pelas redes sociais.
“Ele também é imoral, porque passa a conta da gastança do Lula, do Taxxad, da Janja, para a população. Lembrando que com 383 deputados já dá pra aprovar impeachment de presidente da república”, concluiu.