Bancada do NOVO Envia Projeto para Barrar o Aumento do IOF

Os deputados do NOVO enviaram um projeto para impedir o aumento do IOF. Da esquerda para direita: o presidente do NOVO, Eduardo Ribeiro, e os parlamentares Ricardo Salles, Adriana Ventura, Gilson Marques, Eduardo Girão (NOVO-CE), Marcel van Hattem e Luiz Lima (créditos: reprodução).
Os deputados do NOVO enviaram um projeto para impedir o aumento do IOF. Da esquerda para direita: o presidente do NOVO, Eduardo Ribeiro, e os parlamentares Ricardo Salles, Adriana Ventura, Gilson Marques, Eduardo Girão (NOVO-CE), Marcel van Hattem e Luiz Lima (créditos: reprodução).
26 de maio de 2025

O brasileiro não aguenta mais impostos: por isso, o NOVO enviou um projeto para suspender o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), decretado pelo governo Lula. O IOF é de natureza extrafiscal, servindo para conter a instabilidade monetário em situações excepcionais. Ele não pode servir como máquina de arrecadação para cobrir a gastança irresponsável do governo petista.

Na última sexta-feira (23), a bancada do NOVO enviou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 220/2025 para anular o Decreto 12.466 do governo federal.

Os deputados federais Marcel van Hattem (NOVO-RS), Adriana Ventura (NOVO-SP), Gilson Marques (NOVO-SC), Luiz Lima (NOVO-RJ) e Ricardo Salles (NOVO-SP) redigiram a proposta.

“A sustação do Decreto nº 12.466/2025 é medida indispensável para restaurar a legalidade, a separação de poderes e assegurar a segurança jurídica que regem o Estado Democrático de Direito”, destacam os parlamentares na justificativa do projeto.

“É imperioso que o Parlamento reafirme seu papel, garantindo que qualquer alteração arrecadatória de impostos se dê mediante lei, precedida de amplo debate e embasada em critérios técnicos e transparentes”, completam.

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Por que o aumento do IOF pelo governo Lula é um absurdo?

O Decreto nº 12.466/2025 é uma clara tentativa do governo de interferir nas atribuições do Congresso Nacional. O parlamento deveria ser o responsável por definir as regras dos impostos.

O ato de aumentar tributos por meio de um simples decreto, sem passar por uma lei complementar ou ordinária, ignora garantias previstas na Constituição. Entre elas, a aplicação do ajuste apenas no ano seguinte e o prazo de 90 dias para adaptação.

O governo está usando o IOF, um imposto que deveria servir só para regular a economia, como uma forma de arrecadar dinheiro sem critério. Isso muda completamente a função original do tributo, transformando ele em uma ferramenta de arrecadação.

Essa atitude vai contra o princípio da legalidade, já que não há aprovação do Congresso para criar um imposto com esse objetivo. Ela também fere a igualdade tributária, atrapalhando a economia sem nenhuma justificativa técnica ou econômica sólida.

Além disso, desrespeitar o prazo de 90 dias deixa empresas e cidadãos sem tempo para se preparar para as novas regras, bagunçando o planejamento financeiro de toda a sociedade.

Por fim, o aumento repentino desse imposto pesa nas operações de crédito, que são vitais para o crescimento das empresas, encarece seguros e torna mais caras as remessas de dinheiro para o exterior. Isso prejudica a competitividade do Brasil e a segurança jurídica.

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