Os países nórdicos definitivamente não são socialistas.

O mito do socialismo nórdico

07 de janeiro de 2022

Os países nórdicos são conhecidos pelo alto grau de desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Isso seria a prova de que os países nórdicos são socialistas? Entenda por que não.

Para esta análise, estamos considerando como países nórdicos: 🇸🇪 Suécia, 🇩🇰 Dinamarca e 🇳🇴 Noruega.

Os países nórdicos são socialistas? 1º ponto: a origem do mito

Ao contrário de países indiscutivelmente socialistas, como Cuba e Coréia do Norte, os nórdicos são bem sucedidos em praticamente todas as dimensões sociais: renda, saúde, educação e segurança.

Para defensores do socialismo, associar a doutrina a estas experiências de sucesso é politicamente vantajoso.

Porém, a realidade é bastante diferente: os nórdicos estão entre os países mais livres do mundo.

Os países nórdicos são socialistas? 2º ponto: direitos de propriedade

Os direitos de propriedade são a base do capitalismo. São eles que permitem aos indivíduos serem donos dos meios de produção.

Nos países nórdicos, a propriedade privada é garantida pelo governo, o sistema judicial executa contratos de forma rápida e eficiente e pune aqueles que atentam contra propriedade privada alheia.

Os países nórdicos são socialistas? 3º ponto: liberdade econômica

Nos países nórdicos, o estado não atrapalha a vida de quem quer trabalhar e empreender criando burocracias e insegurança jurídica.

Posição das nações nórdicas, do Brasil e países socialistas no Índice de Liberdade Econômica de 2024:

🇩🇰 Dinamarca: 7ª posição

🇳🇴 Noruega: 10ª posição

🇸🇪 Suécia: 9ª posição

🇧🇷 Brasil: 124ª posição

🇰🇵 Coréia do Norte: 176ª posição

🇨🇺 Cuba: 175ª posição

Fonte: Heritage Foundation.

Lançado em 1995, fruto de uma colaboração entre a Heritage Foundation e o The Wall Street Journal, o índice avalia 12 áreas relacionadas à liberdade econômica. 

São elas: liberdade para empreender, liberdade comercial, carga tributária, interferência governamental, política monetária, liberdade de investimento, liberdade financeira, controle da corrupção, liberdade no mercado de trabalho e proteção aos direitos de propriedade.

4º ponto: abertura comercial

As economias nórdicas também são abertas ao mundo. Há poucas barreiras para importação e exportação de produtos e para a entrada e saída de capitais.

Comparação dos países no Índice de Globalização Econômica de 2023:

🇩🇰 Dinamarca: 9ª posição

🇳🇴 Noruega: 15ª posição

🇸🇪 Suécia: 6ª posição

🇧🇷 Brasil: 85ª posição

🇰🇵 Coréia do Norte: sem dados

🇨🇺 Cuba: 105ª posição

Fonte: KOF Swiss Economic Institute.

A globalização, neste contexto, é entendida como o fenômeno que estabelece redes de interligação entre diferentes atores espalhados por diversos continentes, facilitado por uma série de fluxos, como movimentos de pessoas, troca de informações e ideias, circulação de capital e comércio de produtos.

Trata-se de um processo que reduz as barreiras entre países, promove a integração de economias, culturas, tecnologias e sistemas de governança, gerando uma rede complexa de dependência mútua entre nações.

5º ponto: responsabilidade fiscal

Apesar dos elevados gastos sociais, Suécia, Dinamarca e Noruega levam a responsabilidade fiscal a sério. Todos estes países possuem rígidos controles para evitar que o governo se endivide.

Comparação dos países em dívida pública líquida (% do PIB) em 2025:

🇩🇰 Dinamarca: 27,3%

🇳🇴 Noruega: 42,7%

🇸🇪 Suécia: 35,4%

🇧🇷 Brasil: 92%

🇰🇵 Coréia do Norte: sem dados

🇨🇺 Cuba: sem dados

Fonte: Fundo Monetário Internacional (FMI).

6º ponto: o oposto de socialismo

Os países nórdicos estão entre os cinco do mundo que não possuem um salário mínimo nacional. A Dinamarca possui um dos mercados de trabalho mais flexível do mundo, segundo o relatório mais recente do Fórum Econômico Mundial.

A Suécia é pioneira no sistema de vouchers escolares, um vale pago pelo governo às famílias para que matriculem seus filhos em escolas privadas, proposto inicialmente pelo economista liberal Milton Friedman.

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