Nesta segunda-feira (27), o Partido Novo oficializou a candidatura do deputado federal Marcel van Hattem (NOVO-RS) à presidência da Câmara dos Deputados. Semanas antes, a sigla lançou a candidatura de Eduardo Girão (NOVO-CE) para a presidência do Senado.

Foto: Marcel van Hattem foi reeleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul com mais de 256 mil votos em 2022.

As eleições para a presidência das duas casas legislativas acontecerá no próximo sábado (01). Na mesma data, haverá a escolha dos vice-presidentes, secretários e suplentes.

A candidatura do deputado do NOVO é uma alternativa a de Hugo Motta (REPUBLICANOS-PB), que recebe o apoio tanto do centrão quanto do governo Lula (PT) e é considerado o favorito na disputa.

“Não podemos ficar nas mãos dos mesmos grupos que têm dominado a Câmara e o Senado há tantos anos. Não há clareza sobre quais propostas da oposição serão de fato implementadas por Hugo Motta se, de fato, for eleito. E quando alguém tem apoio do PT eu tenho automaticamente o pé atrás”, destacou Marcel.

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Marcel van Hattem na presidência da Câmara: competência para avançar com as pautas da oposição ao governo Lula

O parlamentar gaúcho se compromete em pautar temas prioritários para a oposição ao governo federal, como o impeachment de Lula, a anistia aos presos injustamente no 8 de janeiro e o combate aos abusos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, Marcel defende reformas estruturais, como a administrativa, o combate aos privilégios da elite do funcionalismo e de políticos e a redução de impostos.

“Nosso compromisso é com o Brasil, não com barganhas políticas ou interesses de curto prazo. Queremos devolver o protagonismo ao parlamento e garantir que as decisões tomadas aqui reflitam os anseios da população”, defendeu o deputado.

Marcel é um dos deputados mais influentes da oposição, combatendo arduamente os desmandos do governo Lula e criticando as ações ilegais do STF.

Por conta disso, o deputado já foi censurado pelo Supremo e inclusive foi indiciado pela Polícia Federal por apontar irregularidades cometidas pela corporação em conluio com a Corte.

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