Governo Zema faz história com a privatização do metrô de Belo Horizonte

23 de dezembro de 2022

Projeção de investimento é de R$ 3,7 bilhões para os próximos 30 anos, período previsto para duração do contrato de concessão

Depois de anos de tentativas, a concessão do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Metrô-BH) foi entregue à iniciativa privada. A venda foi feita na Bolsa de Valores de SP ao grupo Comporte Participações S/A, de São Paulo, que arrematou o modal pelo valor de R$ 25.755.111. O valor representa um ágio de 33% sobre o lance mínimo, estabelecido em R$ 19.324.304,67. A sessão pública ocorreu na sede da B3, em São Paulo.

O governador de Minas gerais, Romeu Zema (NOVO) e o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, estiveram presentes na sessão pública. Com a venda do metrô fechada, a partir de 2023 a intenção do governador é dar curso a uma agenda de privatizações.

Zema afirmou que tem orgulho de terminar o primeiro mandato com o leilão do metrô de Belo Horizonte. O grupo vencedor do leilão vai gerir, operar e manter a rede metroviária, além de ser responsável de revitalização da linha 1 e criação da linha 2 dos trens urbanos. O lance mínimo era de R$ 19,3 milhões, e há projeção de investimento de R$ 3,7 bilhões durante o contrato de concessão. 

Atualmente, o metrô é gerido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), órgão ligado ao governo federal. Para o leilão, foi criada a CBTU Minas Gerais (CBTU-MG). A empresa vencedora comprará a CBTU-MG ao mesmo tempo em que obterá a concessão do governo estadual para operar o serviço público de transporte metroviário de passageiros na região metropolitana de Belo Horizonte pelos próximos 30 anos. 

Foto: Cauã Diniz/B3/Divulgação

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