Em abril, o Diretório Nacional do Partido Novo registrou no Diário Oficial da União (DOU) as instruções da legenda para as eleições deste ano. Um dos principais pontos foi a proibição de que os candidatos do NOVO façam coalizão ou se aliem com a esquerda, por meio da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e a Federação PSOL REDE (PSOL e REDE).

O presidente do partido, Eduardo Ribeiro, destacou que essa é uma norma bastante óbvia. “Não faz sentido nenhum formar alianças com PT, Rede, Psol, entre outros partidos de esquerda, que são totalmente incompatíveis com nossa ideologia, visão de mundo e valores morais”, ressaltou.

A publicação dessas instruções no DOU é obrigatória de acordo com a lei eleitoral e deve ser feita 180 dias antes do pleito.

O guia do NOVO também visa tornar públicas as regras para candidaturas pelo partido, que não compactua com ideias de esquerda. A legenda terá mais de 600 candidatos espalhados por todo o país nessas eleições.

“Estamos com uma ótima expectativa para as próximas eleições. Superamos mais de 60 mil filiados. Estamos presentes em mais de 300 cidades brasileiras. Teremos centenas de bons candidatos concorrendo no Brasil inteiro. O NOVO sairá desta eleição em outro patamar”, cravou Eduardo.

O NOVO proíbe aliança com partidos de esquerda e é o partido mais à direita do Brasil

Além disso, o NOVO é a sigla mais à direita do país, de acordo com a classificação GPS Partidário, ranking feito pela Folha de São Paulo.

A classificação varia de 1 a 100. Sendo que, quanto mais perto de 1, mais à esquerda, e quanto mais perto de 100, mais à direita. O Partido Novo foi a legenda mais à direita em todos os critérios, atingindo impressionantes 100 pontos.

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