O alto custo do legislativo estadual maranhense

4 de fevereiro de 2021

Há muito tempo a sociedade brasileira clama por mais responsabilidade com o que é público. É notório que, com o advento da internet e com o avanço da legislação no quesito transparência, acompanhar os custos da máquina pública se tornou uma tarefa menos complexa.

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Em uma rápida análise no portal da transparência do Estado, constata-se que 2,6% de todo o orçamento estadual em 2020 foi direcionado para o custeio da Assembleia Legislativa do Maranhão. Isso representa, em números, R$ 418.225.776,85 (quatrocentos e dezoito milhões, duzentos e vinte e cinco mil, setecentos e setenta e seis reais e oitenta e cinco centavos). Ou seja, a ALEMA custou diariamente – em plena pandemia – cerca de R$ 1.145.824,04 (um milhão, cento e quarenta e cinco mil, oitocentos e vinte e quatro reais e quatro centavos).

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Para ilustrar, se gasta 41,8 vezes mais com o legislativo estadual do que com o montante investido em saneamento básico, que em 2020 somou apenas R$ 10.255.242,43 (dez milhões, duzentos e cinquenta e cinco mil, duzentos e quarenta e dois reais e quarenta e três centavos).

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A milionária cifra também representa bem mais do que fora investido no ano de 2020 em assistência social, que juntando todas as pastas e fundos que integram esse grupo não ultrapassa R$ 330.548.979,98 (trezentos e trinta milhões, quinhentos e quarenta e oito mil, novecentos e setenta e nove reais e noventa e oito centavos).

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Alguma coisa precisa ser revista na Assembleia. Será se realmente há a necessidade de todo esse custo para o seu pleno funcionamento? Lembrando: esse dinheiro saiu do seu bolso.

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Fonte: http://www.transparencia.ma.gov.br/app/transparencia-cidada/gastos-publicos/despesas/2020#lista

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