Trump II: a Revolução do Bom Senso

21 de janeiro de 2025

Donald Trump inicia, hoje, seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos. Esqueça o antiamericanismo tosco adotado pela diplomacia petista nos últimos anos: a relação do Brasil com a principal democracia do mundo é de extrema importância para nós. E a nova era trumpista representa mudanças relevantes ao nosso país, principalmente no que diz respeito à cultura e à liberdade de expressão.

Em seu discurso inaugural, Trump valeu-se da expressão “revolução do bom senso” para contextualizar a abordagem de seu novo mandato. Questões concernentes à liberdade de expressão, por exemplo, sempre estiveram presentes nos discursos do mandatário, entusiasta da Segunda Emenda da constituição norte-americana. Assim como no Brasil, os Estados Unidos passaram por alguns anos de disputas quanto ao gerenciamento e moderação de conteúdo em redes sociais. A diferença é que, nos EUA, ninguém foi preso por dizer o que pensa. Lá, um juiz da Suprema Corte não pode fazer o que bem entender, conspurcando o devido processo legal.

Nesta segunda, Elon Musk e Mark Zuckerberg, donos das maiores redes sociais do ocidente, acompanharam da primeira fileira o discurso de Trump. O gesto traduz-se como um sinal importante sobre a relevância da liberdade de expressão e do livre debate tanto para os empresários quanto para o novo governo. Enquanto lá os ventos sopram novamente a favor da liberdade, no Brasil, um mero vídeo de parlamentar contestando uma medida governamental serviu como justificativa para Lula e sua trupe pedirem, pela enésima vez, a censura das plataformas digitais, eufemisticamente chamada pelos petistas de “regulação”.

Na seara internacional, Trump deixou claro que busca a paz, mas sem abrir mão do papel de protagonismo norte-americano no mundo. Antes mesmo de assumir, o novo presidente articulou junto ao governo de Benjamin Netanyahu acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, com a libertação de reféns israelenses. Enquanto Lula e Celso Amorim optaram pelo lado do terror desde o ataque à soberania de Israel em outubro de 2023, Trump obteve importante vitória diplomática antes mesmo de assumir o novo mandato.

Outra revolução deve ocorrer no tamanho da máquina estatal americana. Se colocada em prática a promessa do Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Musk, veremos quanta burocracia pode ser cortada enquanto a eficiência dos serviços aumenta. Uma iniciativa similar não seria bem vinda no Brasil, que hoje é o paraíso dos privilégios e da ineficiência?

Na maioria das vezes, basta bom senso para tomar a decisão política correta. No primeiro discurso como 47º Presidente dos Estados Unidos, Trump indicou que tentará simplificar as coisas para restaurar o orgulho norte-americano. Lula, que declarou apoio à derrotada Kamala Harris, moderou o tom ao comentar a inauguração de Trump, a quem desejou um “mandato exitoso”. Entretanto, o mesmo Lula, meses atrás, durante a disputa eleitoral nos EUA, afirmou que a vitória de Trump seria um “nazismo com outra cara”. Trump sabe que Lula jamais será um parceiro confiável.

A verdade é que o vento de mudança representado por figuras como Donald Trump e Javier Milei sopra na direção oposta a tudo que o petismo representa. Enquanto os dois líderes já discutem um acordo de livre comércio, o Brasil de Lula, devido ao seu alinhamento com ditaduras de terceiro mundo, começa a aparecer no radar de possíveis sanções. E eles sabe

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