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Editorial: Em meio à tragédia, o Rio Grande do Sul mostra seu valor
Na última semana, o Brasil viveu uma das maiores catástrofes ambientais da nossa história. As cheias no Rio Grande do Sul são uma tragédia que dói no coração de qualquer brasileiro que não tenha perdido o sentimento de compaixão.
As imagens são desoladoras. Cidades inteiras tomadas pela água. Famílias que perderam tudo aguardando resgate nos tetos de lares destruídos. Milhares de pessoas sem ter o que comer ou onde dormir. E a perda irreparável de vidas humanas. As enchentes já ceifaram a vida de quase 100 pessoas, uma triste cifra que deve aumentar ao passo em que o nível das águas diminua nos próximos dias.
As feridas deixadas por esta catástrofe sem precedentes vão demorar a cicatrizar. Boa parte do estado precisará ser reconstruído, de moradia à infraestrutura de estradas e pontes, passando pelos postos de trabalhos de centenas de milhares de gaúchos, tomados pela lama que teima em não cessar.
Mas se os danos materiais são grandes, ainda maiores são a resiliência e a coragem deste povo. Em meio à tragédia, os gaúchos protagonizaram histórias comoventes, da bravura de milhares de pessoas que se arriscaram em meio às águas para resgatar seus vizinhos, até a compaixão e a generosidade de quem ofereceu abrigo e mantimentos num momento de grave necessidade. Nesta ímpia e injusta guerra, o gaúcho mostrou seu valor e sua constância.
Vai chegar a hora de buscarmos entender o que deu errado, maneiras de se evitar que uma calamidade como essa volte acontecer, para que os erros não se repitam. Agora é hora, no entanto, de estender a mão e ajudar a quem precisa.
O Rio Grande do Sul está em luto, mas não está destruído. Nenhuma força da natureza é capaz de acabar com o espírito bravo, resiliente e lutador do povo gaúcho. O Brasil sempre pôde contar com o Rio Grande do Sul. É hora de o Brasil mostrar que o Rio Grande do Sul também pode contar com ele!