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Para Lula, Seus Adversários São Sempre Nazistas
Nesta segunda-feira, em reunião ministerial, Lula voltou a distribuir impropérios, como é de praxe. O presidente afirmou que a campanha de 2026 já começou – não surpreende, para quem está em campanha ininterrupta há mais de 50 anos – e que “não quer entregar o país de volta ao neonazismo”, fazendo referência ao governo anterior. Para Lula, seus adversários são sempre nazistas.
Lula maltrata o sentido das palavras para satisfazer seus delírios políticos. Os petistas jamais poderiam se ofender com a polarização política que dominou o debate nos últimos anos. Foram eles mesmos quem atiçaram toda sorte de ódios com um discurso insistente, repetitivo e mentiroso a respeito de seus adversários. Ao longo dos seus mais de 40 anos de história, o PT sempre atribuiu a pecha de nazista a todos aqueles que os enfrentaram eleitoralmente. Para os petistas, a crítica aos seus governos sempre foi sinônimo de fascismo, nazismo, ódio de classe e todo o rosário de ladainhas a que estamos acostumados. Antes de aderir ao petismo, o próprio vice-presidente da república Geraldo Alckmin foi outro a ser acusado de alinhado ao nazismo.
Outro dia, Lula afirmou que eventual vitória de Donald Trump nas eleições americanas equivaleria a um “nazismo com outra cara”. Eis aí o homem que diz ser amante da democracia.
A fissura de Lula com Hitler é antiga. Em uma entrevista, no ano de 1979, Lula afirmou o seguinte sobre o Führer: “O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer”. Seria Lula também um admirador de seus adversários, ao chamá-los de neonazistas?
Lula é assim, capaz de esculhambar com as maiores ofensas o adversário mais justo, mas passar pano na reputação dos parceiros mais bandidos, como podem confirmar Nicolas Maduro, Daniel Ortega, Hamas, Hezbollah, Putin e outros tantos.
Além de tudo, Lula desrespeita uma vez mais a memória de milhões de judeus assassinados durante o Holocausto.
A mentira como método, típica de regimes totalitários, é ferramenta basilar do petismo. A acusação persistente contra adversários das maiores barbaridades possíveis, sempre foi a prática adotada por Lula e seus comparsas a fim de se manterem no poder. Ainda ontem, durante evento por ocasião da posse de Donald Trump, o empresário Elon Musk foi acusado de fazer um gesto nazista à multidão. Por sorte, ainda temos alguma liberdade nas redes sociais para expor as infindáveis bravatas dos petistas.
O fato é que Lula, além de todo o mal que causa ao país durante a sua trajetória política, também maltrata a língua portuguesa com o completo esvaziamento semântico de termos importantes, tornando o debate político um local de acusações vazias e, simultaneamente, reduzindo o peso histórico de fatos que marcaram a humanidade.