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Lula mente sobre o MST
Nesta segunda-feira, em entrevista a uma rádio baiana, Lula voltou a defender o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O presidente disse que seus membros “não invadem terras há muito tempo no Brasil”, e que “o agronegócio deveria temer os bancos”, pois as instituições financeiras é que tomam a propriedade dos produtores rurais inadimplentes. A mentira e a confusão são métodos de Lula para defender ilegalidades.
O Partido dos Trabalhadores sempre fez uso de movimentos e entidades para estender sua atividade político-partidária. O MST nada mais é que uma ramificação do PT, assim como o são sindicatos, uniões estudantis e outras associações, que fazem uso de estruturas bancadas por dinheiro público para atender a agenda de um partido político. Em 2015, com o governo Dilma em crise, Lula afirmou que “também sabemos brigar, sobretudo quanto Stédile colocar o exército dele nas ruas”. Referia-se ao MST e sua capacidade de causar baderna para tumultuar o jogo político. Lula trata o movimento como uma milícia privada nos moldes chavistas.
Segundo dados do Ministério da Justiça, o número de invasões de terras registradas nos 8 primeiros meses do governo Lula é equivalente a todo o período de 4 anos do governo anterior. Em abril deste ano, por exemplo, o MST organizou o famigerado “Abril Vermelho”, ação que consistiu na invasão de diversas propriedades em 18 estados diferentes. Então, o presidente da República mente quando afirma que o MST não invade terras há muito tempo no Brasil. Ao contrário do afirmado por Lula, a prática do esbulho possessório está no cerne das ações do movimento.
Em 2023, a CPI do MST descobriu que dinheiro público de uma autarquia alagoana financiou atos do movimento, dentre eles a invasão do INCRA e das usinas de Laginha e Guaxuma. Além disso, historicamente, diversas organizações não-governamentais campesinas ligadas ao MST recebem milhões de reais em recursos federais. Suspeita-se que essa seja uma das principais fontes de financiamento do movimento. Entre 2004 e 2008, o ministério do Desenvolvimento Agrário do governo Lula repassou 115 milhões de reais a ONGs relacionadas ao MST.
Para refrear as ilegalidades do movimento, algumas medidas têm sido propostas no Congresso. Tramita atualmente no Senado Federal o Projeto de Lei 895/2023, que determina punições aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas. A proposta já foi aprovada em primeira votação na Câmara Federal e, agora, aguarda manifestação dos senadores. Trata-se de medida relevante para coibir os reiterados crimes cometidos pelo movimento. Junto à iniciativa parlamentar, é fundamental a auditoria do repasse de verbas públicas em todos os níveis da federação a entidades que apoiam o MST.
O NOVO defende o respeito à propriedade privada e à produção agrícola brasileira, líder mundial em inovação e produtividade.