O desastre na política internacional petista teve mais um episódio lastimável, protagonizado pela primeira-dama Janja da Silva, neste final de semana.

O que era para ser um importante evento com a presença de líderes mundiais foi ofuscado por uma micareta ideológica, com os artistas e supostos intelectuais de sempre batendo palmas à agenda petista.

O tal “Janjapalooza”, chamado eufemisticamente de “Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza”, consumiu milhões de reais das estatais brasileiras, patrocinadoras do evento.

O fato mais marcante, no entanto, saiu da boca da primeira-dama do Brasil, que xingou publicamente o empresário e agora membro da alta cúpula do governo dos EUA Elon Musk, provando que o destempero e os problemas pessoais da primeira-dama são parte da agenda internacional do governo.

Roberto Campos já dizia que “O doce exercício de xingar os americanos em nome do nacionalismo nos exime de pesquisar as causas do subdesenvolvimento e permite a qualquer imbecil arrancar aplausos em comícios”.

O disparate de Janja mostra que a primeira-dama está alinhada com a tradição da diplomacia petista, que trabalha desde sempre para submeter o Brasil a ditaduras como Irã, Rússia e Venezuela, ao passo que vive a espezinhar democracias sólidas, como a norte-americana.

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A atitude e o “festival” de Janja demonstram o desprezo do governo petista ao pagador de impostos

O ataque a um dos empresários mais influentes do mundo e, agora, representante do governo dos EUA, traduz uma vez mais o despreparo deste governo para lidar com opiniões divergentes e o seu desprezo à liberdade de manifestação.

Até o momento, nem Lula nem o Itamaraty se manifestaram sobre a desastrosa fala de Janja. O silêncio do governo diz muito. É concordância tácita frente à descompostura da primeira-dama.

Já Musk comentou o caso no X, fazendo graça do fiasco e cravando que Lula e Janja “vão perder a próxima eleição”.

Vindo de uma das figuras centrais na recente vitória de Donald Trump, a previsão deve ter dado calafrios nas lideranças do PT. Com os petistas é assim mesmo: contra a fome e a pobreza, nada de realocar ou poupar recursos.

Gasta-se alucinadamente em um evento inútil para satisfazer vaidades e ilusões, enquanto os brasileiros seguem vivendo na dura realidade de um governo que cobra tudo em impostos e pouco fornece em serviços.

Sempre será um contrassenso acreditar que um socialista seja capaz de combater a fome e a pobreza.

A única forma de fazê-lo é adotar um regime político e econômico verdadeiramente liberal, que permita a independência individual por meio das palavras e ações e crie oportunidades para a geração de riquezas. O resto é só micareta.