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O retorno do pesadelo: interferência do PT nos fundos de pensão
O governo petista quer, mais uma vez, meter a mão na aposentadoria dos empregados de empresas estatais. Em manifesto recente, milhares de funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, da Caixa, dos Correios e da Petrobras denunciaram a ingerência direta de Lula junto aos fundos de pensão para que seus recursos sejam utilizados em obras públicas de infraestrutura.
O episódio recria o pesadelo vivido pelos servidores durante as gestões de Lula e Dilma, quando as estatais e os fundos sofreram prejuízos bilionários por conta de intromissão política indevida e investimentos fraudulentos.
Previ, Petros, Postalis e Funcef, os quatro maiores fundos de pensão do país, possuem mais de meio trilhão de reais em patrimônio.
Este dinheiro pertence exclusivamente aos servidores ativos e aposentados do Banco do Brasil, da Petrobras, dos Correios e da Caixa Econômica Federal. Entretanto, as gestões petistas entendem diferente.
O histórico de interferência petista nos fundos de pensão
Desde o governo Lula I, a interferência política, com indicações de pessoas despreparadas e mal intencionadas para cargos de diretoria tanto nas estatais quanto nos fundos, têm causado prejuízos bilionários tanto aos empregados públicos e servidores quanto à sociedade brasileira.
Depois de indicados, tais diretores promovem investimentos imprudentes e, algumas vezes, fraudulentos, para atenderem aos interesses escusos do partido que está no poder.
Dentre as tramóias, estão, por exemplo, investimentos da Postalis em títulos da dívida da Venezuela, uma operação financeira que beira a insanidade, tendo em conta o caos econômico por que passa o vizinho brasileiro na última década.
O fundo dos empregados dos Correios chegou a acumular 7 bilhões em prejuízo, obrigando seus participantes a realizarem contribuições adicionais a fim de cobrir o rombo.
Em alguns casos, os servidores precisarão desembolsar mais de 20% do próprio provento mensalmente durante 15 anos para pagarem uma conta que não é deles. Os escândalos na Funcef e na Petros foram descobertos pela Operação Lava Jato.
O fetiche de Dilma por “conteúdo nacional” fez tais fundos investirem na famigerada Sete Brasil, empresa de produção de sondas para exploração petrolífera em grandes profundidades.
Obviamente, os custos estratosféricos para a produção das sondas em território nacional tornaram o projeto inviável e causaram bilhões em prejuízo aos que investiram seus recursos de aposentadoria nos fundos da Caixa e da Petrobras.
Além disso, a Operação Greenfield da Polícia Federal identificou investimentos irregulares em ativos superfaturados e projetos sem viabilidade econômica, que geraram enormes déficits no resultado dos fundos de pensão.
Com a Previ, maior fundo de pensão da América Latina, não foi diferente. A associação Investiu na Sete Brasil e na JBS, velha parceira dos petistas em negócios espúrios.
A volta da interferência nos fundos
No início do atual governo, Lula demonstrou a que veio, ao indicar o sindicalista João Fukunaga para a presidência do fundo dos empregados do Banco do Brasil.
Sem qualquer formação em áreas afeitas à atividade – Fukunaga é historiador – ele é responsável por gerir mais de 270 bilhões de reais em ativos, com mais de 200 mil associados.
O futuro de milhares está nas mãos de quem nunca viu um balanço contábil na vida.
A carta publicada pelos milhares de servidores de quatro grandes estatais brasileiras comprova que o petismo tem uma natureza, a de saquear o bolso do trabalhador, seja de empresas públicas ou privadas.
Lula e seus comparsas querem repetir o passado para sequestrarem, uma vez mais, o futuro dos servidores públicos.
É sempre bom lembrar aos petistas que o dinheiro dos fundos de pensão é privado e jamais deve servir como ferramenta dos interesses de poder de um partido político para turbinar o orçamento da União.
Se Lula pretende torrar dinheiro em obras caras que nunca ficam prontas, que dê um jeito antes de cortar gastos, em vez de transformar em pó a aposentadoria dos trabalhadores.