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NOVO Aponta que Netlab da UFRJ é Financiado com R$ 2 MI de Dinheiro Público para Defender o Governo Lula
Por meio de um requerimento de informações (RIQ), o NOVO revelou que o grupo de pesquisa Netlab (Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais) da UFRJ recebe cerca de R$ 2,3 milhões do governo federal.
Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo está combater supostas “desinformações”, que muitas vezes contrariam os interesses do governo Lula (PT), nas redes sociais.
O requerimento foi assinado pelos deputados federais do NOVO: Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem (RS).
Os recursos públicos em questão são destinados por órgãos federais como o Ministério da Justiça, por meio do Fundo de Direitos Difusos (FDD), e o Ministério das Mulheres.
Além disso, o grupo recebe financiamento de entidades nacionais e internacionais de esquerda, como o Greenpeace.
Mas o grande problema é que o Netlab, que é financiado com o dinheiro de todos os brasileiros, produz publicações acadêmicas com viés de esquerda, inclusive culpando a direita por disseminar o que chama de “desinformação”.
No ano passado, o grupo de pesquisa produziu um “estudo”, argumentando pela “regulamentação” das redes sociais por meio do PL 2630/2020, mais conhecido como PL da Censura.
Em abril deste ano, a entidade também saiu em defesa do governo Lula, apontando o que chamou de notícias falsas sobre a atuação do executivo federal durante o estado de calamidade no Rio Grande do Sul.
A deputada Adriana Ventura concedeu uma entrevista no canal do jornalista Claudio Dantas (clique aqui para conferir o material completo) para falar da fiscalização do NOVO nesse contexto.
“A gente vai entrar com uma representação no TCU em relação ao FDD, vinculado ao Ministério da Justiça. Nós temos um problema na execução, porque o fundo tem outro escopo e esse recurso está sendo usado para fins eleitoreiros. Isso é gravíssimo. Há uma criminalização das pautas da direita com o dinheiro público”, destaca Adriana.
Netlab defende PL da Censura
Em maio, integrantes do Netlab participaram de um evento sobre liberdade de imprensa no Chile. No encontro, eles criticaram as Big Techs e apoiaram o PL das Fake News, mais conhecido como PL da Censura.
O projeto, que teve sua tramitação interrompida com o esforço do NOVO e de outros membros da oposição, propunha critérios subjetivos para derrubar publicações consideradas enganosas nas mídias sociais.
Sob a falácia de defender a democracia e a “imprensa profissional”, a fundadora e diretora do Netlab, Rose Marie Santini, afirmou que as redes sociais manipulam a opinião pública contra o PL 2630/2020.
Além disso, Santini criticou Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) por suas denúncias a partir do escândalo do Twitter Files Brasil. O caso revelou como o judiciário, principalmente na figura do ministro do STF, Alexandre de Moraes, censurou figuras não alinhadas à esquerda na plataforma.
Em maio de 2023, o ex-ministro da Justiça e atual ministro do STF, Flávio Dino, citou dados questionáveis produzidos pelo Netlab para fundamentar a censura do Google. Isso porque o site apenas tinha apresentado argumentos contra o PL da Censura em sua página inicial.
Em 2020, em uma live sobre “Dados e o combate à desinformação”, Santini citou como exemplo de sucesso o Sleeping Giants Brasil (SGB), grupo conhecido por intimidar empresas para cancelar e desmonetizar anúncios em veículos não alinhados com a esquerda.
Clique aqui e confira as irregularidades cometidas por Alexandre de Moraes!
Netlab defende governo Lula de suposta “desinformação” sobre a situação no RS
Em outra “pesquisa” (clique aqui para conferir), publicada em maio, o grupo busca identificar “desinformação” nas redes sociais e defender a narrativa do governo sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.
A primeira afirmação que o estudo busca descredibilizar é a de que “Lula não está comprometido com as vítimas das enchentes”. Assim, aponta uma suposta distorção em uma matéria na CNN, que aponta uma defasagem no envio de recursos para as cidades afetadas em 2023.
Em seguida, menciona postagens com críticas à fala de Lula de que ele “estava torcendo pelo Grêmio e pelo Inter”, afirmando se tratar de uma “descontextualização para alegar negligência com as vítimas”.
Por fim, rotulam como “distorção” a reportagem da Folha de S. Paulo que divulgou a negação da ajuda do Uruguai pelo governo brasileiro.
A primeira e a terceira chamadas “narrativas de desinformação” foram desmentidas, de acordo com os “pesquisadores”, pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República (a primeira) e pela Secretaria de Comunicação (a segunda).
Como se essas instituições não fossem afirmar exatamente a versão interessante para o governo.
Na situação da oferta uruguaia, a própria Folha de S. Paulo investigou e confirmou a denúncia. O Brasil rejeitou a oferta do Uruguai de auxiliar no enfrentamento às enchentes, com o empréstimo de um helicóptero.
Além disso, lanchas, drones e um avião foram ofertados, como confirmou o próprio embaixador uruguaio em audiência com o deputado Marcel van Hattem e com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
“É o Estado financiando instrumentos de repressão à liberdade de expressão e, em contrapartida, universidades como a UFRJ emprestando seu nome para um grupo que nada mais faz do que prestar serviço político para Lula e o PT, pago pelo tesouro nacional. Não é dever do Estado definir o que é ou não verdade, muito menos o de financiar grupos que pretensamente façam isso pelo governo” crava o deputado Marcel van Hattem.