Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Governo Zema faz história com a privatização do metrô de Belo Horizonte
Projeção de investimento é de R$ 3,7 bilhões para os próximos 30 anos, período previsto para duração do contrato de concessão.
Depois de anos de tentativas, a concessão do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Metrô-BH) foi entregue à iniciativa privada. A venda foi feita na Bolsa de Valores de SP ao grupo Comporte Participações S/A, de São Paulo, que arrematou o modal pelo valor de R$ 25.755.111. O valor representa um ágio de 33% sobre o lance mínimo, estabelecido em R$ 19.324.304,67. A sessão pública ocorreu na sede da B3, em São Paulo.
O governador de Minas gerais, Romeu Zema (NOVO) e o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, estiveram presentes na sessão pública. Com a venda do metrô fechada, a partir de 2023 a intenção do governador é dar curso a uma agenda de privatizações.
Zema afirmou que tem orgulho de terminar o primeiro mandato com o leilão do metrô de Belo Horizonte. O grupo vencedor do leilão vai gerir, operar e manter a rede metroviária, além de ser responsável de revitalização da linha 1 e criação da linha 2 dos trens urbanos. O lance mínimo era de R$ 19,3 milhões, e há projeção de investimento de R$ 3,7 bilhões durante o contrato de concessão.
Atualmente, o metrô é gerido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), órgão ligado ao governo federal. Para o leilão, foi criada a CBTU Minas Gerais (CBTU-MG). A empresa vencedora comprará a CBTU-MG ao mesmo tempo em que obterá a concessão do governo estadual para operar o serviço público de transporte metroviário de passageiros na região metropolitana de Belo Horizonte pelos próximos 30 anos.
Foto: Cauã Diniz/B3/Divulgação