Encontro é uma iniciativa da seccional paulista para promover espaços de debate público com os candidatos à presidência

A OAB/SP está promovendo o evento “A Hora do Voto” que conta com a participação dos candidatos à Presidência da República, com moderação do advogado criminalista Sergei Cobra.

No último evento, o convidado foi o candidato do NOVO, Felipe d’Avila, que iniciou sua exposição apontando o populismo como um problema que acontece no mundo, e que causa três males à Democracia:

Para d’Avila, o Brasil que dá certo está nos estados e nos municípios. É onde há políticas inovadoras, com pessoas fazendo a diferença na Educação, na Saúde, na Segurança, nos transportes, na moradia, nas políticas sociais, entre outras iniciativas. Mas essas melhorias não vão em frente justamente pelo descrédito aos governos passados.

A falta do diálogo, do respeito e da tolerância também foram apontados pelo candidato como males causados pelo populismo. Para d’Avila, a Democracia brasileira corre risco sob a atual radicalização, o “nós e eles”, criado há 20 anos e que hoje está ainda mais acirrado.

Sobre as propostas, d’Avila cita o programa do NOVO com um “eixo”, uma lógica na ordem da apresentação. O eixo central que está em primeiro lugar aponta para a importância da política ambiental, fundamental na retomada da economia brasileira. O mundo entrou na era da economia de baixo carbono e a maior potência ambiental do mundo é o Brasil. Sem o Brasil, o mundo não resolverá a questão ambiental. Por outro lado, o Brasil precisa do mundo para solucionar seus proiblemas econômicos, trazendo investimentos. O Brasil pode se tornar uma superpotência de economia de baixo carbono.

A abertura econômica também foi citada por d’Avila como uma das condições fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do país. Segundo o candidato, o crescimento dos países ricos foi devido à abertura de sua economia e à capacidade de competição no comércio global. A abertura é a alavanca para tirar a população da pobreza, para criar mais oportunidades. Países fechados são, ao contrário, os países mais pobres do mundo, a exemplo da Coreia do Norte, da Venezuela.

Sobre os programas sociais, d’Avila explica a necessidade de focalização para que não se cometa injustiças e cita como exemplo o jovem que recebe o mesmo auxíli que uma chefe de família com dois filhos. O foco deve estar no combate à pobreza infantil.

Ao final de sua fala, o candidato defende mudanças urgentes e que votar nos mesmos de sempre não mudará o resultado que se quer para o Brasil

Após a exposição de suas ideias, Felipe d’Avila respondeu a várias perguntas apresentadas pelo moderador.

Para assistir à “Hora do Voto” promovido pela OAB SP completo, acesse neste LINK.

Foto: Duda Portella