Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Bancada do NOVO RJ entra com mandado de segurança para suspender os efeitos da aprovação projeto que tenta prejudicar o leilão da Cedae
A bancada do Partido Novo na Alerj, formada pelos deputados Alexandre Freitas, como líder, e Adriana Balthazar, ingressaram no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) com um mandato de segurança para sustar os efeitos do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) aprovado hoje (29/04) na Alerj, anulando decreto do governo do Rio para realização amanhã do leilão de concessão de serviços da Cedae.
Os parlamentares votaram contra o projeto, que acabou sendo aprovado com um placar de 34 votos sim, 22 votos não e duas abstenções.
No mandato de segurança, Alexandre Freitas e Adriana Balthazar apontam a existência de “vício insanável de inconstitucionalidade formal em virtude de falta de competência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio” para tratar do tema.
“Infelizmente, hoje, a maioria da Alerj jogou contra a população do Estado do Rio de Janeiro, para tentar privilegiar uma categoria. A verdade é que o cidadão fluminense não aguenta mais ter água imprópria na sua torneira e ver esgoto a céu aberto na porta da sua casa. A Alerj fez uma votação absurdamente inconstitucional, invadindo a autonomia dos municípios, sob o discurso falacioso de privatização da Cedae”, afirmou Alexandre Freitas.
“Só na cidade do Rio, cerca de 15% da população não tem seu esgoto coletado, é a céu aberto, valão. Além disso, 1/3 desse esgoto não é tratado, é despejado in natura nas lagoas e rios. O leilão que pode acontecer vai dar a concessão de parte dos serviços. É bom, mas é pouco. Defendemos a privatização de toda a Cedae, diminuindo o tamanho do estado, combatendo a corrupção e melhorando o serviço para toda população”, afirma Adriana Balthazar.
Segundo Alexandre Freitas, o Novo defende a privatização de 100% da Cedae, mas o parlamentar observa que o que está em debate é apenas a concessão do saneamento básico, compreendendo a distribuição da água e o tratamento do esgoto. “Serviço que há anos vem sendo prejudicado por conta da incompetência e ineficiência da Cedae. Uma estatal, que todo mundo gosta de falar que é lucrativa, mas que há anos não investe absolutamente nada, degrada o meio ambiente, e prejudica toda a população do estado do Rio. Por isso, em defesa do cidadão fluminense, ingressamos com o mandato de segurança para tentar anular a votação de hoje. A gente confia que o Tribunal de Justiça ratifique a decisão já dada pelo ministro Luiz Fux, do STF, liberando o processo licitatório de amanhã.”
Foto: divulgação