Mandatários do NOVO MG buscam soluções para a burocracia exigida aos idosos na Farmácia Popular

20 de março de 2020

O deputados do NOVO Guilherme da CunhaTiago Mitraud, ambos de Minas Gerais, estão atentos à burocracia que expõe idosos a risco.

 

“Você sabia que uma burocracia do Ministério da Saúde obriga usuários do Farmácia Popular (maioria idosos) a saírem do isolamento e irem à farmácia para obter remédios? Que a alternativa é mais burocracia, tendo que ir a cartórios em vez de farmácias?”,  explica Guilherme.

 

O regulamento da Farmácia Popular, que é federal, exige que quem toma o remédio vá buscá-lo pessoalmente na farmácia. Idosos e pessoas que tomam remédios controlados não podem sair para ir à farmácia.

 

A alternativa hoje existente é alguém com uma procuração com firma reconhecida em cartório retirar o medicamento em nome do idoso. Em MG, quem já não tem procuração terá dificuldade adicional, pois o TJMG suspendeu o atendimento dos cartórios até 27/03, salvo urgências.

 

Só o Ministério da Saúde pode corrigir a situação. Para isso, Guilherme e Tiago estão atuando junto ao Ministério da Saúde para alterar o anexo LXXVII da PRC 5/2017, e admitir que qualquer pessoa portando o RG do beneficiário seja autorizada a retirar a medicação.

 

Como medida de controle, as farmácias podem fotografar o RG do beneficiário, do documento do representante, da receita médica e do rosto do representante.

 

“Burocracia também mata. Não podemos deixar quem é usuário desse programa desassistido neste momento crítico”, alerta o parlamentar.

 

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