Zema e ALMG fazem acordo para garantir pagamento do 13º salário de 2019 do funcionalismo

12 de novembro de 2019

O governador de Minas Romeu Zema (NOVO) tem avançado em projetos importantes para o estado. Durante os 11 primeiros meses de sua gestão, Zema e os deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), vêm analisando juntos projetos prioritários para o Estado.

 

Graças a essa parceria com os parlamentares, cerca de R$ 5 bilhões de receitas do nióbio serão usados para pagar o 13º salário do funcionalismo, o acordo com as prefeituras e permitirá fluxo de caixa para colocar fim, por prazo determinado, ao parcelamento dos salários.

 

“Agradeço muito o acordo da Assembleia Legislativa. Nós temos trabalhado em conjunto e o Estado, com toda certeza, vai se tornar viável em breve. A Assembleia tem contribuído muito. Sou muito grato aos 77 deputados estaduais, aos líderes dos partidos e também ao presidente Agostinho Patrus, que tem realmente desempenhado um papel que poucas vezes assistimos aqui em Minas”, disse Romeu Zema.

 

Otto Levy explicou a operação financeira que será feita após a análise do projeto pela Assembleia. Segundo ele, o Estado propõe o adiantamento de apenas 49% dos royalties. “O Estado irá continuar recebendo 51% dos royalties do nióbio, não vamos esgotar os recursos do Estado. Esse é um ponto que gostaria de esclarecer”, acrescentou.

 

Romeu Zema fez um balanço dos primeiros meses do governo estadual. Ele lembrou que, apesar de todas as dificuldades financeiras herdadas da gestão anterior, o funcionalismo passou a ter previsibilidade no recebimento dos salários e teve o 13º de 2018 quitado 60 dias antes do previsto. O governador de Minas também lembrou que os repasses constitucionais aos municípios mineiros estão sendo feitos regularmente todos os meses.

 

“E tudo isso foi feito com muito sacrifício. Diferentemente do governo anterior, que não assumia suas responsabilidades, temos assumido as nossas. Fizemos uma redução brutal de custeio, porque temos de lembrar que o Governo de Minas não tem recurso novo, não temos linha de crédito, não vendemos nada. Então, a única forma de buscar recursos seria pela redução de recursos em outras áreas, que é o que foi feito com mais eficiência na máquina do Estado”, ressaltou.

 

O governador também elencou avanços que não dependem diretamente de recursos do Tesouro, mas que foram conquistados por meio de uma gestão eficiente.

“Avançamos bastante naquilo que não precisa de dinheiro, mas naquilo que precisa simplesmente de gestão, como é o caso da segurança. Nossas forças passaram a trabalhar de forma integrada, tivemos uma queda expressiva em todos os índices de criminalidade. Também avançamos bastante no emprego. Somos o segundo Estado, com destaque, que mais gerou empregos no Brasil”, comemorou. Foram 110 mil vagas com carteira assinada de janeiro até setembro, segundo dados do Caged. “Minas parou de caminhar no sentido do precipício e passou a caminhar no sentido de equilibrar sua situação”, completou.

 

A equipe de Romeu Zema está trabalhando para por as contas do estado em dia e trazer equilíbrio fiscal, tão importante para a entrada de mais investimentos, geração de emprego e renda em Minas Gerais.

 

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