Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Governo de Minas investe R$ 19 milhões em APACs para resolver problemas prisionais
Um dos principais problemas do sistema penitenciário brasileiro é a superlotação. Rebeliões em unidades prisionais que terminam em tragédia ocorrem periodicamente no país.
Em Minas Gerais a superlotação carcerária tem preocupado a população. Atualmente, o sistema carcerário mineiro é composto por 37 mil vagas, mas abriga mais de 75 mil presos. Além disso, as prisões contam com uma infraestrutura muito precária. A superlotação, em Minas Gerais, bateu mais de 90% nesse ano.
Diante do problema, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (NOVO), assinou nesta terça-feira (20), junto de outros chefes dos poderes, um protocolo de intenções com objetivo de apoiar a construção, reforma e fiscalização das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) de Minas. O ato ocorreu durante o encerramento do Mutirão Carcerário, realizado pelo Tribunal de Justiça, com objetivo de verificar a situação jurídica de cada pessoa recolhida em estabelecimento prisional no Estado e propor soluções ao sistema penitenciário mineiro.
Durante a solenidade, o Tribunal de Justiça repassou R$ 19 milhões para apoiar as Apacs no estado, o que deve ampliar em 1.600 o número de vagas existentes nestas unidades de recuperação.
Visto por Zema como a melhor opção, atualmente, para resolução dos problemas carcerários de Minas Gerais, as Apacs contêm 83 unidades no Estado, totalizando 3.708 vagas mantidas com recursos do governo estadual.
“Gostaria de agradecer o Judiciário pelo envolvimento e comprometimento com essa causa, que é uma preocupação muito grande nossa. Desde 2 de janeiro, a superlotação dos presídios tem nos incomodado muito e sabemos que isso, devido à situação financeira do Estado, não será equacionado tão cedo. A Apac, nesse momento de superlotação, é uma solução inteligente”, disse o governador Zema, durante a cerimônia de encerramento do Mutirão Carcerário, realizado pelo Tribunal de Justiça.
A recuperação e reintegração social dos condenados à prisão, tem o amparo da Constituição Federal para atuar de acordo com seu estatuto resguardado pelo Código Civil e pela Lei de Execução Penal. A APAC opera como entidade auxiliar do poder Judiciário e Executivo, respectivamente, na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semi-aberto e aberto.
Foto: Marco Evangelista/Imprensa MG