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5 formas como o capitalismo ajuda o meio ambiente
A maioria dos ambientalistas atuais coloca o capitalismo como o inimigo do meio ambiente. Eles partem da lógica de que as consequências do capitalismo, como o crescimento populacional e a demanda cada vez maior por recursos naturais levariam a uma crise ambiental.
Apesar disso, o cenário real não é tão ruim. De acordo com o estudo “Death and Death Rates Due to Extreme Weather Events” (clique aqui para conferir), por exemplo, as mortes causadas por eventos climáticos caíram 95% entre 1920 e 2006.
Além disso, o capitalismo trouxe diversas contribuições para o meio ambiente e listamos cinco aqui.
Prosperidade
Primeiramente, é importante destacar que o senso de responsabilidade com o meio ambiente apenas surgiu em sociedades prósperas. E essa prosperidade só foi possível através do capitalismo.
Quando a principal preocupação do ser humano é a sobrevivência, não existe espaço para preocupações com o meio ambiente. Basta observar que o ambientalismo só ganhou força a partir da segunda metade do século XX.
Durante toda a antiguidade, idade média e moderna, quando 90% da população estava na miséria, não havia movimento ambientalista. Mas é claro que isso não impedia que o ser humano devastasse a natureza muito antes do advento do capitalismo.
Concentração urbana
Apesar do crescimento das grandes cidades ser apontado por muitos como um problema, o adensamento urbano é benéfico para o meio ambiente. Afinal, com uma maior densidade populacional, é possível desmatar menos. Isso acontece especialmente com o crescimento vertical, com cada vez mais pessoas morando em prédios.
O pesquisador de arquitetura e urbanismo, Raul Juste Lores, por exemplo, aponta em seu livro “São Paulo nas Alturas” alguns benefícios da verticalização, como: otimização de espaço, da mobilidade urbana, preservação ambiental, integração social, infraestrutura compartilhada e economia de energia.
Também vale destacar que quando o dobro de pessoas passa a viver em determinada área, as emissões de carbono caem 40%. É o que aponta Edward Glaeser, professor de economia em Harvard.
Inovação
A inovação é a alma do capitalismo. Ela é impulsionada por empresários capitalistas que buscam lucrar o máximo possível com a menor quantidade de matéria prima e custo de frete, o que é extremamente benéfico para o meio ambiente.
Há 150 anos, para se ter luz artificial em casa, era necessário abater animais, como baleias cachalote, e utilizar sua gordura para produção de velas. Hoje, uma usina nuclear fornece energia para milhões de pessoas sem emitir carbono na atmosfera e a caça às baleias diminuiu.
Além disso, a produção de uma lata de refrigerante em 1994 exigia seis vezes mais alumínio do que hoje. Em 1980, para produzir um quilo de milho, era preciso 18 m² de área, enquanto que hoje são necessários apenas 3 m².
Com a inovação, o mundo está consumindo cada vez menos recursos naturais.
Turismo de natureza
O turismo é uma atividade tipicamente capitalista. Apenas em uma sociedade capitalista, uma quantidade significativa de pessoas pode acumular recursos suficientes para tirar férias e viajar. Nesse contexto, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), o segmento da natureza cresce 30% anualmente.
Além de promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental, o turismo de natureza traz diversos outros benefícios para o ecossistema.
Ele gera receita para as comunidades locais e para as autoridades responsáveis pela conservação. Essa renda, por sua vez, muitas vezes é reinvestida em iniciativas de preservação ambiental.
Áreas naturais que são destinos turísticos também são vistas como recursos valiosos a serem protegidos. Isso leva governos e comunidades a implementar medidas para conservar esses habitats.
Além disso, locais com a circulação de turistas são menos propensos a caça e extrativismo clandestinos.
Agronegócio
Por fim, o agronegócio e a produção em escala de alimentos, que muitas vezes é demonizado pelos ambientalistas, é exatamente um dos principais fatores para a preservação ambiental.
Isso porque, o agronegócio possibilita produzir muito mais alimentos com uma menor área de plantio, o que diminui a necessidade de desmatar mata nativa.
Isso é evidenciado no livro de Leandro Narloch, em que o jornalista documenta que na Índia, por exemplo, enquanto a produção de arroz cresceu 400%, a área de cultivo aumentou apenas 40% com a revolução verde.
Além disso, a combinação de defensivos agrícolas, fertilizantes artificiais, máquinas e manipulação genética de plantas fez com que a produção de alimentos crescesse sete vezes no século XX, enquanto que a população mundial cresceu 3,7 vezes. Nunca estivemos tão bem alimentados. É o que aponta o jornalista Tom Standage em “Uma História Comestível da Humanidade”.