Na última semana, Prefeitura Municipal de Curitiba revogou a exigência de máscaras em locais abertos na cidade, bem como a obrigatoriedade do seu uso por crianças menores de 12 anos. Não obstante, o município lançou, em 10 de março, edital de licitação para a aquisição 700 mil máscaras de tecido, a preço máximo de R$ 3,5 milhões para as crianças da rede municipal de educação. O pregão ocorreria nesta quarta-feira (23), não fosse pela intervenção da Câmara Municipal de Curitiba, que aprovou indicação ao prefeito Rafael Greca para suspender o processo de compra.

A sugestão da interrupção da licitação foi feita pelas vereadoras do NOVO, Amália Tortato e Indiara Barbosa, e aprovada na sessão do dia 15 de março. O pregão foi revogado na última terça-feira (22).

“Logo que soubemos dessa intenção de compra, neste momento tão inoportuno, em que o município estava prestes a liberar o uso de máscaras, questionamos a prefeitura e chamamos a atenção para a incoerência de gastar R$ 3,5 milhões na compra dessas máscaras”, explicou Amália Tortato. “Questionamos essa licitação [feita] às vésperas da liberação das máscaras. Felizmente, a Prefeitura suspendeu a o pregão”, acrescentou Indiara Barbosa.

” Este olhar atento às compras do Poder Público é fundamental para poupar recursos, pois, como sempre lembramos aqui, não existe dinheiro público, existe DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES!” enfatizou Indiara em suas redes sociais.

Imagem: Catherine McQueen/Getty Images