Esses cookies são imprescindíveis para a operação do nosso Site, para habilitar as principais funções do Site, garantir a segurança do Site e gerenciar a rede. Eles podem ser chamados de cookies \"estritamente necessários\" ou \"essenciais\". Sem esses cookies, o Site não irá funcionar corretamente. Eles incluem, por exemplo, cookies que permitem lembrar suas preferências de cookies e equilibrar a carga de rede, que você faça login em áreas seguras do nosso Site e acesse contas de usuário ou formulários on-line.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, você precisará ativar ou desativar os cookies novamente.
Justiça defere liminar em Ação Popular de Bruno Souza e bloqueia R$33 milhões usados na compra irregular de 200 respiradores
Diante do quadro emergencial devido à pandemia do coronavírus, o estado de Santa Catarina tentou, em meio à calamidade, adquirir duzentos respiradores ao valor unitário médio de R$ 165 mil reais, muito acima do preço praticado em mercado.
O procedimento ocorreu de forma oculta, sequer sendo levado ao conhecimento do cidadão por meio do Diário Oficial.
Na última terça-feira, o deputado estadual do NOVO Bruno Souza, protocolou um requerimento convocando o Secretário de Saúde para prestar esclarecimento sobre a aquisição de forma irregular dos equipamentos, sem resposta.
A compra teve pagamento antecipado dos R$ 33 milhões antes da chegada dos equipamentos e foi feita por dispensa de licitação por causa da urgência causada pela pandemia do novo coronavírus.
Diante das graves irregularidades que iam surgindo em torno da contratação, o deputado então entrou com uma Ação Popular junto à Vara de Fazenda Pública contra a Secretaria de Saúde e a empresa contratada. Segundo a ação, a aquisição dos aparelhos apresenta irregularidades grosseiras. Além do preço, há também dúvidas sobre a escolha do fornecedor, uma empresa de pequeno porte da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, sem histórico de vendas desse aparelho e sem experiência de contratação no valor.
A empresa contratada, que também é ré na Ação Popular, já declarou que além da impossibilidade de entregar os equipamentos no prazo indicando, também não poderá fornecer o equipamento contratado, mas sim outro modelo de respirador de qualidade inferior.
A Secretaria de Saúde violou gravemente regras básicas da Administração Pública ao promover compra incerta de equipamentos com pagamento anterior à entrega dos produtos, causando um prejuízo de R$ 33 milhões de reais aos cofres estaduais.
Na quarta-feira, 29, a justiça deferiu o pedido liminar na Ação Popular protocolada por Bruno e determinou o bloqueio do valor total do contrato de R$ 33 milhões de reais.
Na ação, o deputado requereu ainda à justiça pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 1 milhão de reais.
Eficiência, transparência e gestão responsável são valores fundamentais do NOVO.
Bruno e o deputado federal Gilson Marques (NOVO SC) pretendem também apresentar uma denúncia junto ao Ministério Público.
#NOVOnaPrática